Segundo o jornal Agora desta quinta-feira, dia 22, Helena Ranaldi e Ricardo Waddington trocaram carícias no lançamento da novela A Favorita da Globo. O evento aconteceu na quarta-feira, dia 20, nos estúdios da emissora carioca.

De acordo com a publicação, o diretor da trama não parava de passar a mão nos cabelos da atriz (com que já foi casado). Tanto carinho – somado a diversas conversar ao pé do ouvido – já estariam gerando comentários nos corredores do Projac.

 

"São sempre momentos bastante delicados", diz atriz sobre cenas de sexo (Foto: Divulgação)

Depois de mais de 15 anos de carreira na TV, a atriz Helena Ranaldi achou que tinha chegado a hora de encarar uma nova experiência: o cinema. A veterana das telenovelas estréia na telona no romance "Bodas de papel", de André Sturm, que estréia nesta sexta-feira (16).

"Era um grande desejo que eu tinha, mas queria me sentir preparada", afirma a atriz de 41 anos em entrevista ao G1. "Achei que era o momento. Mas ficou a preocupação de buscar o tom certo, o gesto correto, tudo fica diferente naquela tela enorme", diz Ranaldi.

Ela conta que chegou a recusar papéis na telona, ora por querer encontrar o roteiro ideal para seu "debut", ora por se sentir "imatura como atriz". "Se tivesse aceitado fazer cinema há 10, 15 anos atrás, teria sido uma catástrofe", diz rindo.

 História delicada

Ranaldi acabou dando sinal verde para o filme de Sturm (de "Noites tropicais"), um romance ambientado numa cidade fictícia do interior de São Paulo. "Quando li o roteiro, fiquei muito emocionada, é uma história muito delicada, um pouco poética", diz.

Na trama, Ranaldi vive Nina, uma artista plástica que retorna à cidade onde passou a infância com o avô, onde decide reconstruir sua vida. Lá, ela se apaixona pelo arquiteto argentino Miguel, interpretado pelo ator Darío Grandinetti (de "Fale com ela", dirigido por Pedro Almodóvar). "Ela é uma mulher independente, corajosa, que resgata o passado e ao mesmo tempo busca o futuro", conta Ranaldi.

 Cenas de sexo

Na opinião da atriz, as cenas de sexo foram o maior desafio das filmagens. "São sempre momentos bastante delicados. É importante que só estejam presentes as pessoas estritamente necessárias", afirma.

Para Ranaldi, as seqüências mais constrangedoras não são necessariamente de nudez. "A parte mais difícil de todas foi quando os personagens estão transando de roupa em pé; ficar nua foi bem mais fácil do que relaxar naquela cena", conta a atriz, que aprovou pessoalmente as imagens na sala de edição. "Não queria que passasse nada que não estivesse bonito, de bom gosto, e o diretor respeitou isso."

O resultado agradou tanto Helena Ranaldi que nada foi cortado. "Ficou muito bom. As cenas de sexo têm que existir, porque são uma representação do amor", diz.